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Confúcio e a ética do cavalheiro
[…] Confúcio, como outros professores da antiguidade, tinha por objetivo criar uma sociedade estável, mantendo um certo nível de excelência, mas nem sempre lutando para obter novos sucessos. Nisso ele foi mais bem-sucedido do que qualquer outro homem que já passou pela face da Terra. Sua personalidade marcou a civilização chinesa desde seus dias até … Continue reading
Glória para quê?
Boisguillebert foi um dos primeiros a rejeitar a ilusão mercantilista de que os metais preciosos constituíam riqueza por si sós, e que o propósito do comércio é o de acumular ouro. A riqueza, dizia ele, consiste na abundância de produtos e no poder de produzi-los. A riqueza essencial é a terra; o fazendeiro é a … Continue reading
Conhecimento para quê?
Pode ser dito que Epicuro e Spinoza, por exemplo, levaram uma vida absolutamente exemplar. Mas essas razões cessam de existir frequentemente nos seus discípulos ou imitadores, os quais, acreditando-se liberados do medo inconveniente de uma Providência que vê tudo e de um futuro ameaçador, dão rédea solta às suas paixões selvagens e voltam sua mente … Continue reading
Good philia
[…] a finalidade do diálogo não seria simplesmente levar o adversário a se contradizer, deixando-o em situação embaraçosa diante de seu próprio público, mas buscar esclarecer o problema em questão, em vista do conhecimento, ainda que o resultado não fosse plenamente satisfatório. […]Segundo Pródico, quando a relação entre os interlocutores é mediada pelo sentimento de … Continue reading
Confiança: patrimônio da civilização
Leibniz, que tinha uma mentalidade cósmica, depois de estudar a filosofia chinesa, fez uma conclamação em prol da mistura e da fertilização mútua entre o Ocidente e o Oriente. “A condição das coisas entre nós,” ele escreveu, em termos que são úteis em cada geração, “é tal em vista do quanto a moral foi corrompida, … Continue reading