Tagged With: Jean-Jacques Rousseau
No tempo dos ordálios e das cadeiradas
A prova irracional era constituída pelos ordálios (do alemão Urteil, sentença) ou juízos de Deus. O ordálio tinha um caráter mágico e não investigativo: era a prova pela qual se invocava a divina providência para intervir. […] o acusado submetia-se à prova e passar pela prova equivalia a uma declaração de inocência. Eram dessa natureza … Continue reading
Homem para quê?
A passagem do estado de natureza para o estado civil produz uma mudança notável no homem, substituindo o instinto pela lei em sua conduta e dando às suas ações a moralidade de que elas anteriormente careciam…. Em que pese, nesse estado civil, o homem privar-se de algumas vantagens de que ele gozava na natureza, ele … Continue reading
Religião para quê?
Você não consegue orientar-se com o conhecimento dos fatos e a razão disso é que há um número infinito de fatos. Você tem que organizar os fatos. Assim que você os organiza você está em uma hierarquia de valor. Então os pós-modernistas descobriram isso, e essa é a razão pela qual – e isso é … Continue reading
Ciência para quê?
Consciência! Consciência! Instinto divino, voz imortal dos céus; guia seguro de uma criatura ignorante e finita de fato, mas ao mesmo tempo inteligente e livre, infalível, juiz do bem e do mal, fazendo o homem parecer Deus! Nisso consiste a excelência da natureza do homem e a moralidade das suas ações; além disso não encontro … Continue reading
Arte para quê?
Sócrates: E quanto à mais solene e admirável delas, a poesia trágica, pelo que ela zela? Seu intento e zelo são, segundo teu parecer, apenas deleitar os espectadores, ou também defendê-los, evitando pronunciar o que lhes for aprazível e deleitoso, porém nocivo, e dizendo e cantando o que não lhes for aprazível, porém benéfico, quer … Continue reading