Uma onda de indignação tomou conta da Alemanha depois da revelação de uma série de agressões contra mulheres, ocorridas na noite de São Silvestre perto da estação central de Colônia. Agressões sem precedentes, das quais o país só constatou a amplidão em 5 de janeiro.
Trecho retirado de um artigo publicado na versão eletrônica do jornal Le Monde em 6 de janeiro
‘Quando colegas de classe me perguntavam o que fazia um líder comunitário, eu [Barack Obama] não conseguia responder-lhes diretamente,’ escreveu o futuro presidente. Em vez de dar uma resposta, ele dizia, ‘Eu tecia considerações sobre a necessidade de mudança.’
Ao contrário, Trump amealhou uma fortuna de $10 bilhões e emprega 34.500 pessoas. Ele não fez isso sendo um idiota, um louco, um fanático, alguns dos termos mais suaves que foram utilizados para descrevê-lo.
Trecho do artigo de Ronald Klesser sobre a festa de fim de ano a que ele compareceu em uma das propriedades de Donald Trump em Palm Beach, publicado na versão eletrônica do jornal Daily Mail em 6 de janeiro
Os homens são os protetores e mantenedores das mulheres porque Alá fez o homem superior à mulher e porque os homens gastam para sustentá-las. Assim, mulheres direitas são obedientes e na ausência do marido elas guardam aquilo que Alá ordena que elas guardem. E, em relação àquelas mulheres de quem vocês temem a desobediência, dê-lhes um aviso, mande-as para uma cama diferente e bata nelas.
Trecho retirado do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos
Prezados leitores, uma pequena grande notícia passou despercebida. Na noite do dia 31 de dezembro pelo menos 90 mulheres foram atacadas na cidade alemã de Colônia por um bando de homens, entre 20 e 40, que aparentavam ser árabes ou do Norte da África, segundo os testemunhos. Esses homens faziam parte de um grupo de cerca de 1000 indivíduos entre 18 e 35 anos que perigosamente soltou fogos de artifício no meio da multidão, e em seguida cercaram, assediaram, roubaram e agrediram as alemãs, o que incluiu ao menos um estupro. De acordo com a polícia, provavelmente o número de ataques é muito maior. O país está em choque agora que a verdade foi pelo menos parcialmente revelada. Estranhamente, nesses cinco dias que se passaram, nada foi divulgado na mídia tradicional, somente na internet, e as autoridades estão fazendo de tudo para tranquilizar a população dizendo que não se sabe com certeza se esses homens pertencem à leva de 1 milhão e quinhentos mil que a Alemanha recebeu em 2015, instada por sua primeira-ministra, Angela Merkel.
Assim como os ataques foram abafados o mais possível, provalvemente a identidade desses criminosos será revelada na base das meias-verdades. Afinal, dona Merkel foi eleita a personalidade do ano pela revista Time por sua atitude corajosa de mandar que os refugiados das guerras no Oriente Médio viessem à Europa que seriam muito bem-vindos. Os que alertam contra essa onda de homens desempregados, com altos níveis de testosterona, são considerados como nazistas, como o grupo Pegida na Alemanha e o primeiro-ministro da Hungria, que quis fechar as fronteiras de seu país e aceitar somente refugiados cristãos. Bem, o resultado de misturar pessoas com valores totalmente diferentes está aí: muçulmanos acostumados a verem mulheres cobertas o tempo todo em seu país de origem chegam ao paraíso ocidental e veem fêmeas caminhando livremente nas ruas, vestidas de maneira infinitamente menos pudica que as muçulmanas. Para eles, as ocidentais estão todas disponíveis para o sexo, e nada mais “natural” do que o macho tomar a iniciativa e partir para cima. Alemãs, queiram por favor acostumar-se com esse novo padrão de namoro. Esqueçam o respeito que os alemães nativos mostram por vocês, respeito advindo de uma cultura em que as mulheres têm direitos e dignidade. Mulher existe para servir o homem como prega o Corão, e mulher que se nega a fazer as vontades do macho deve levar chapuletadas para aprender a andar na linha e abrir as pernas quando o homem tiver necessidades a serem satisfeitas.
Alguns interpretarão minhas palavras como racistas. Voilà. Só quero chamar a atenção para um fato: independentemente da quantidade de besteiras que o Ocidente fez e faz no Oriente Médio, intervenções estas que contribuíram para perpetuar no poder elites predatórias, não há como negar que a religião muçulmana implica valores totalmente incompatíveis com o estilo de vida do Ocidente. Há vantagens e desvantagens da liberação feminina e fazer um balanço sobre se os pontos positivos suplantam os negativos depende em larga medida dos pré-conceitos de cada um. Achar que os recém-chegados vão adaptar-se rapidamente ao direito que as mulheres europeias têm de fazer o que quiserem com seu corpo e sua alma é ser otimista ou leviano. Aliás, corre na internet a notícia de que ataques semelhantes a mulheres ocorreram em outras cidades na Alemanha.
A propósito de estigmas, os bem-pensantes acusam Donald Trump de ser racista por ele propor a construção de um muro na fronteira com o México e a deportação de ilegais. É bem provável que mandar embora pessoas que estão há anos nos Estados Unidos não seja muito factível, mas a ideia do fenômeno de mídia é simples e clara. É preciso controlar as fronteiras para não deixar que qualquer indivíduo entre no país. Por acaso países civilizados como Canadá e Austrália não têm um processo rígido de seleção de imigrantes? Por acaso faz sentido importar estupradores, assassinos, estelionatários para seu país só para ser considerado magnânimo com os desvalidos deste mundo? Por acaso não é sensato importar somente pessoas que contribuirão de maneira benéfica para a sociedade?
Trump é a epítome do racista, mas ele foi pioneiro nos clubes que criou na Flórida em aceitar negros e judeus, quando muitos em Palm Beach não faziam e ainda não fazem. Ele certamente é um grande palhaço, mas um palhaço que faz acontecer: cria empregos, gera riquezas e faz isso porque sabe relacionar-se com pessoas, sabe convencê-las, arregimentá-las para seus projetos. Se prestássemos mais atenção ao que as pessoas de fato fazem e não ao que elas falam, com certeza melhoraríamos nossas escolhas políticas, por exemplo. No Brasil, se tivéssemos analisado o que Dilma Rousseff fez ao longo de sua vida, e não tivéssemos deixado-nos inebriar pelas palavras do Grande Timoneiro garantindo que o produto era bom, talvez estivéssemos em situação um pouco melhor. Dilma abriu uma loja que vendia cacarecos a 1 e 99 e faliu e sempre foi conhecida pela dificuldade de relacionar-se com pessoas que não seja na base do grito e da ordem. Quando foi preciso que ela conquistasse pessoas por outros meios que não fossem a demonstração de poder, ela revelou ser uma incompetente. Nunca soube relacionar-se com seu Vice-Presidente, com o Presidente do Congresso, com seu Ministro da Fazenda. Mas o povo brasileiro acreditou nas palavras doces de Lula, que atuava em causa própria, querendo colocar um tampão na Presidência da República para guardar lugar para o iluminado voltar.
Prezados leitores, todos os países têm seu rol de palhaços, que são mais patéticos quanto mais bajulados são pela mídia. Angela Merkel será lembrada pelos alemães como aquela que abriu as portas de Roma para os novos vândalos, mesmo que agora goze do favor dos politicamente corretos. Dilma Rousseff será lembrada por nós como sendo o supremo ato narcísico de Lula, apesar de que há alguns anos ela era louvada como “gerentona”. O destino de Trump ainda não sei. Mas tenho certeza que será muito diferente do que aquilo que os formadores de opinião têm em mente para ele, e quem sabe os americanos possam um dia orgulhar-se por ter um “palhaço que faz” na presidência.